Enclausurada

Estou me enterrando lentamente,

Cansada de atender o mundo vão,

Sugaram minhas veias novamente,

Não vou me entregar à ilusão.

 

A dor que me acompanha é desvelada,

Invade e se enrosca ao coração,

Costura minha alma flagelada,

Condena minha paz em solidão.

 

Os sonhos se encontram na janela

Que um dia debrucei a esperar

Minutos de alegrias sem mazelas.

 

Estou me desfazendo sutilmente

Vivendo sem o brilho do olhar

Entregue sigo o mar e os afluentes.

Sandra Medina de Souza_

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