Enganos

 

 Era juízo sem tino

No claro do dia

Corpo deixado, desligado! 

e na mão...transpira a taça

E nos olhos, o vinho se tinge

 

Goles sorvidos, alma vazia

Na lembrança, o sonido

blem, blem,blem...

E à noite, já vem...já vem

Cobrir o dia com vaga-lumes

 

E os olhos não veem

Estão além, muito aquém

 da matéria, da artéria!

E o espírito se desprende

e lá vai...vai ao longe, segue os olhos

 cruza o vagão, vaga...vaga

tão dolente, tão silente

no trem... no trem 

Jennifer Melânia

Votos 0
Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • 3587904?profile=original

  • This reply was deleted.
    • Oi, Júlio, espero em Deus que você fique bom logo. Saúde e paz em sua vida. Abraços.

  • ¡Qué belo e bom, querida Jennifer!

     beijos, linda.

     3587184?profile=original

    • Oi, Nieves, obrigada. Você é muito gentil. Paz em sua vida. Bjs
  • This reply was deleted.
    • Obrigada,Márcia!! Um lindo dia pra vc.
  • Oi Jennifer, adorei o teu poema. Esta forma repetida das palavras, trás a sensação de viver o próprio trem. Meus parabéns! Beijos, Marcos.

    3587707?profile=original

    • Obrigada, Marcos! Bjim
This reply was deleted.
CPP