Era juízo sem tino
No claro do dia
Corpo deixado, desligado!
e na mão...transpira a taça
E nos olhos, o vinho se tinge
Goles sorvidos, alma vazia
Na lembrança, o sonido
blem, blem,blem...
E à noite, já vem...já vem
Cobrir o dia com vaga-lumes
E os olhos não veem
Estão além, muito aquém
da matéria, da artéria!
E o espírito se desprende
e lá vai...vai ao longe, segue os olhos
cruza o vagão, vaga...vaga
tão dolente, tão silente
no trem... no trem
Jennifer Melânia
Comentários
Oi, Júlio, espero em Deus que você fique bom logo. Saúde e paz em sua vida. Abraços.
¡Qué belo e bom, querida Jennifer!
beijos, linda.
Oi Jennifer, adorei o teu poema. Esta forma repetida das palavras, trás a sensação de viver o próprio trem. Meus parabéns! Beijos, Marcos.