Patrono: Paulo Leminski
Acadêmica: Geilda Souza de Carvalho
Cadeira: 22
Esperança
O Tempo...
Enquanto houver um sopro de ar...
Em minha curta passagem pela vida,
Ampulheta querida, de um tempo.
Que permaneço na terra... Pequeno, findar-se-á!
Altiva e guerreira! Meu espírito sucumbirá.
Dos conselhos... Florestas em chama... Do homem que faz guerra!
Povo doente que morre em hospitais...
Adolescentes e crianças... Drogados...
Moradores de rua, sem comida, gente drogada!
Dos políticos... Corrupção! Da mulher maltratada
Sem teto, família... Sem nada! Crianças, fora, são jogadas...
Como ratos no lixo... Realiza-se a Esperança, sonho... Ou Pesadelo?
Dos políticos gananciosos que são notícias de jornais!
Talvez um dia... Escrevo em poesia! Realidade ou Utopia!
Exemplifico esperançosa, o futuro da criança...
No sopro do ar, ainda respiro. Uma geração melhor!
Esperança na areia do tempo, que cai de grão em grão...
No espaço perdido, sem amor... Irracional!
Do homem sem coração vai-se o tempo embora...
Ampulheta da Esperança... Torna-se fatal!
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Geilda Souza de Carvalho
05 01/2016
Antologia AVL - Janeiro- Tema - "Esperança"
Comentários
Bravo, amiga d´alma querida!
O dia 30 é o dia da Paz ...
muito bom pra ese dia e cada dia da vida.
Podes colocar também no grupo da Paz e Dereitos humanos, flor?
Parabéns!!!!!
Te quero demais.
beijos
Bonito texto levando-nos a percorrer todos os espaços
temporais perdidos na ampulheta dos tempos
meus parabens
FC