Bendita a esperança que em meus sonhos habita,
Canção que me embala em noites de pranto,
Sonorizando o presente que aos poucos desata,
Sintonia com a morte e um doce acalanto.
Canta esperança pra esse ser que padece,
Que de ti tira o riso e o encanto abonado,
És a âncora que prende este corpo de prece,
Vibração que restaura os cacos quebrados.
Quando a aurora se perde entre os raios de sol,
E a melodia começa a se perder na avenida
Tua luz reacende e me devolve ao crisol.
E assim vou marchando em tua companhia,
Deixo a alma aflita repousar em quimera,
E do casulo omitido faz brotar poesia.
Sandra Medina de Souza
Comentários
Espetacular, Sandra! Aplausos!
Congratulações pela conexão e clareza no que escreve em sua página.
Muito bom, querida Sandra.
E muito belo, amiga.
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