“ESPERANÇAS”
Um negro véu
Desce sobre as faces inocentes
Daqueles que há muito procuram
Algo que lhes possa amainar
Suas dores.
Perambulam pelas ruas sem fim
Como vermes rastejantes
Em busca de encontrar uma luz,
Uma pequena luz
Que lhes mostre uma réstia de esperança.
Vivem jogados, atirados aos porões fétidos
Como se apenas lixo fossem
E para nada mais servissem.
Apelam, suplicam
Elevam seus olhares minguados aos céus
Numa tentativa última
De ali encontrar forças
Para também conquistarem
Uma vida digna e merecida.
JC BRIDON
17-7-98
Comentários
É uma realidade cruciante. E as políticas públicas, para resolver este problema, ficam só nas promessas. Saudações Julio.
Seus temas sociais me comovem muito! Se os políticos é algumas pessoas que dizem serem humanas tivessem o coração como o seu poeta JC BRIDON esse mundo seria bem melhor.
Maravilhoso teu poema poeta aplausos abraços
Os poetas sentem todas as dores do mundo
e este poema é mais um grito de alerta...
bem haja
FC