Marcas redecoradas na alma
De uma passagem soturna
Deste ser que deságua
Em mares de intensa secura.
Vozes gravadas no intimo
De uma canção em sangria
Forjada perde o ritmo
Sedenta de paz e alegria.
Sonho levado com as águas
Distante tão longe do peito
Vazio que transborda e ressalva
A âncora de um mero sujeito.
Coragem amparada por dor
Escravo de mera existência
Jardim sem beleza e cor
Poesia bordando a essência.
Sandra Medina de Souza
Comentários
Espectacular, amada Sandra.
Impresionante e belo poema, amiga.
Bravo!
Beijos
.
Esplêndido!!!
DESTACADO!!
Ela nos borda e nos transborda. Maravilhosooooooooo! Bjs