Era uma ves.
Quando o mundo era sonhos
Exalando fantasias
Espalhando primaveras
Líquidas em nossos corpos,
Cada dia era uma corda a mais
Acrescentada na harpa da vida
Vibrávamos em som...
Éramos seivas iguais
Nos derramando
Em abraços quentes
Nos bebendo
Em sorvos de suspiros
E embriaguez de orgasmo
Eu, fendida, no brilho de teu gozo
Mais oferenda do que fruto
Era sumo só e, liquefeita
Te queria líquido Volátil sonho quente A fecundar os meus
Mas... Eu não sei em que
Caninho a vida te escondeu... A harpa arranha no estribilho Da saudade, apenas a palavra adeus... Era uma vez Um grande amor que se perdeu... span>
Comentários
Obrigada, Edith! Bjs
Era uma vez...
Um sonho de amor realiçado, e uma poeta espectacular que fazía um sonho real.
Parabéns, Mar.
Beijos
Obrigada, Mosqueteira! bjs
Obrigada, Márcia! bjs