“ESTRANHO PERDIDO”
Fujo de mim
como um estranho perdido
que, nas noites de luar,
esconde-se por alguns instantes.
Não sinto o sentir das folhas
caídas sobre a relva macia
para transpor os passados
como um mero esquecido.
O que sou?
Pergunto calado.
Não sei, responde-me o intelecto
És algo que só mesmo tu
podes revelar de concreto.
Sou a vida,
sou a roda,
sou o caminho perdido
ou sou o que realmente sou?
Não me pergunto quem sou
me pergunto o que sou
assim talvez eu consiga
abafar a grande angústia
que paira dentro de mim.
JÚLIO CESAR - JC BRIDON
Comentários
Beleza de inspiração, Julio. Parabéns!
A eterna pergunta...
Qué somos...
Quando caminhamos pelo nosso interior, só encontramos mais perguntas, e mais, e mais...
Melhor não perguntar-mos...
Já é bom saber quenes somos, com muita sorte...
E simplesmente viver mentras vamos descobrindo...
Belo e bom demais, querido Júlio.
DESTACADO!
Beios.
Parabéns.