Voava como um avião de papel,
Tão leve como um pedaço de napa,
Que eu guardara desde longa data,
Enrolado a um fio de cordel.
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Achei-o num dia tristonho,
Amassado parecendo chapa,
Uma noite apareceu no meu sonho,
Caído num bairrinho de lata.
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Ele voara tanto com o passar dos anos,
Como um tufão que provoca danos,
No peito um cordel apertado.
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Ao dormir, por vezes está ao meu lado,
Destemido...ainda me pergunta,
Porque sonho eu acordado?
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Cristina Ivens Duarte-11/07/2017
Comentários
Cristina, os nossos sonhos são eternos e nos acompanham
pela vida! ´e muito bom sonhar para continuar vivendo
Bjs.
Grata pelo carinho amiga Mena, beijinhos.
Eternos podem ser nossos sonhos, até porque como
disse o poeta - quando sonhamos, o mundo pula e avança.
Aplausos pelo maravilho texto...e o magistral acompanhamento da Dulce Pontes
FC
Grata pelo carinho amigo FC, beijinhos.
Maravilhoso poema, Cris! Adorei
Grata pelo carinho amiga Marso, beijinhos.
Parabéns, poetisa amiga, poema lindo, maravilhoso, adorei. O sonho é divino... Abraços, paz e Luz!!!
Grata pelo carinho amigo Ilário, beijinhos.