Não sou como a folha
que se desprende da árvore
E pelo vento é levada...
Solta. .. ao léu. ..
Não sou assim.
Não sou como a onda na praia
Que vai e que vem...
Sem destino...
Sem rumo...
Não sou assim.
Sei bem onde quero ir
Sei bem qual é o meu lugar
Sou mulher, guerreira, forte
Eu sei qual é o meu norte
Sei bem onde quero chegar!
Não sou como a nuvem
Que vaga ...
Que pelo vento é moldada
Não sabe onde vai parar...
Não sou assim.
Sei bem onde quero ir
Sou mulher, trabalhadeira
Que quase cai e até bambeia
Mas sabe se aprumar...
E levantar!
Não sou como barco
Perdido no mar
Sem remo e sem vela
Pra navegar...
Não sou assim.
Não sou como a caça
Que se esconde
Não sou descuidada...
Não perco o bonde!
Sei bem encontrar o meu lugar...
Sei bem onde quero ir
Sou mulher, tenho esperanças
Tenho garra...
Sou também meio criança!
Não perco o viço de amar!
Sei esperar.
Elaine Márcia, Porto Velho - RO, 16/12/2015.
Comentários
Se amar é viço o deleite não é desperdício...
Mais uma vez fostes grande de A a Z!
Eu não perco o bonde
Nem o gancho.
Bravo!
Espectacular poema e espectacular você.
Ja desejaría eu - e acho que a maioria- ter esa seguridade contundente e aplastante.
Demais.
Impresionante como eres e como escreves, menina !!!!
A seus pés com minhas reverências.
Parabéns.
DESTACADO.
Beijos!
Nieves, meu "eu criança" está pulando e batendo palmas depois deste seu comentário tão delicado!
Agradecida estou!
Beijinhos estaladinhos em seu coração!
É preciso saber dosar, saber a hora certa, ter paciência, ser cautelosa. Parabéns querida, mais vez pelo teu lindo poema. És exuberante Elaine.
Você é mesmo muito gentil, Edith!
Mulher exuberante também! : )
Muito grata pelo carinho que sempre dedicas!
Abraços, flor!
: )
Grata pela visita, Vilmar!
Abraços carinhosos.
Obrigada florzinha!
Bjus no seu coração!
: )