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Existió un tiempo en que todo tenía tu nombre.
Eras luz de sol, mil sueños de lunas y estrellas.
El mar nos mecía ilusiones con melodías bellas.
Una flor hablaba de nuestro amor. Esperanzas...
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Hubo un tiempo en que "ausencias", eran añoranzas
y latía mi corazón día a día con felicidad y armonía.
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Existió ése tiempo en que creí eternas tus promesas...
El rocío acariciaba, alimentaba tierno nuestras raíces.
La brisa, el viento, el aire, la lluvia, el rayo, el trueno...
...Todos se confabulaban para hablarme contigo y de ti.
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Cada palabra, encuentro, mirada, canción compartida
eran dulces emociones que daban más vida a mi vida...
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Mi eje, mi mundo
sin tiempo ni espacio,
sin lugar ni horario
en el calendario...
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Hubo un tiempo en que te amaba ciegamente
con todo mi ser: espíritu, alma, cuerpo y mente.
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Abandoné mi vida. Voluntariamente me encerré
contigo en tu encerramiento, enamorada y fiel...
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Mas...
Llegó despacio tu silencio cruel, la vil deslealtad.
Abandono frío, vacío, amargo... Cuando te necesité.
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Bloqueaste puentes.
Desbordaron ríos.
Se cerró la mar.
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Y anegada en llanto perdí el equilibrio,
moría de tristeza sin ti... En soledad.
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Así adormeciste aquél sentimiento.
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No murió al momento...
Fue agonía lenta,
despiadada,
cruenta...
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Y en aquél dolor
se me ahogó el amor
-por supervivencia-.
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Nieves Mª Merino Guerra
Canarias- España
24-09-2015
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Comentários
Mosqueteira, a beleza de teus versos é para sempre. A poesia é eterna e não envelhece. Minhas reverências poeta! Bjs
Qué linda minha Mar.
Você é única.
Magistral em todos os aspectos da vida, artes , ciencias e humanidades.
Mas como amiga é demais.
Te amo, mosquetería.
Mil beijos, e belo fim de semana.
Amiga Nieves como poetas fraturamos a lógica narrativa, o sequencial do discurso, na sensibilidade, e no pensamento, se estabelece um deslocamento interno. Nosso espírito sempre estará em perpétua luta criadora, o desconhecido nos arrasta para os intensos oceanos, desse modo encontramos a nossa pérola preciosa que é a nossa própria letra, um jogo de palavras sedutor que chamamos de poesia, pois esse mundo é fascinante e imprevisível. Não sou crítico literário apenas gosto ouvir o que suas ilibadas me passam.
Eres um céu, querido Sam.
Além de um grande poeta.
Obrigada de novo.
beijos
Isso é o retrato concreto da boa literatura e de que ainda existem pessoas de bom gosto, o modismo literário passa, mas verdadeira poética cria raiz e história.
Nossa, Sam...
Não sei que dizer...
Salvo... humoradamente, que...
Se algum dia edito um livro, vou chamar a você para fazer as críticas literarias de meus rabiscos... rsrsrsrsrs
Obrigada de coração.
Sério, é um comentario demais... Que agradezco com o coração.
Mas vou ter que ganhar-lo a pulso... rsrsrs..
Abraços, poeta amigo.
Mas é ilusão nossa achar e pensar que tudo para sempre se nem a própria é eterna. Precisamos aprender que tudo é finito, quiçá fosse como a contagem dos números que quanto mais se conta mais tem pra se contar. Belíssimo poema. Bjs irmã.
Obrigada, minha doce meiga.
Mas, embora caisi tudo seja finito, me resistia a acreditar que o amor também o fosse...
A pesar de todas as experiencias pessoales nada boas.
Ainda mais, tendo o grande exemplo de meus pais, tios-as, irmãos-as... Sempre pensei que era o unico eterno.
Quando o amor se cuida e cresce dia a dia até após da morte.
Agora, em meu caiso, se fecharam todas as portas e janelas para sempre.
Sim, é finito para mim. Por decisão. Por vontade. Fim.
Porque não posso acreditar nem ter mais confiança .
Ten ração, meiga.
Te amo, linda.
Beijos.