Como livrar a existência deste flagelo?
Essa guerra interna e voraz,
Que suga o néctar e congela
Os sonhos da peça em cartaz?
Oh! Universo bandido!
Roubastes a lua e o mar
Sem luz e de olhos vazios
Meu corpo esquálido está!
Voando com a tempestade,
Roteiro em ansiedade
Minh’alma se entrega em vão!
E assim, sobrevivendo na angústia!
Remando em ondas fajutas,
Envolta na imensidão.
Sandra Medina de Souza
Comentários
Um belo poema gótico. Parabéns!