FOGO FÁTUO

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( soneto)

Na abissal morada de seus segredos
Esconde em meio imortal, os medos
No enleio entre  o ardor e a insensatez
Redunda a  certeza de um  talvez.

No deflagrar do êxtase  que ecoa
Solitário, o sentimento voa
Reluta no vazio desse corpo cheio
De dúvidas calar o peito veio.

O flamejar do silencio, fogo fátuo
Um ser efêmero, mortal, ufano
Entende-se assim, desiderato

Profundamente dado a outros planos
Nega-se a entrega e ao contato
Mentindo, é um deus mas quase humano.
(Irene Cristina dos Santos Costa – Nina Costa, 05/06/2011)
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Nina Costa

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Comentários

  • Parabéns, poetisa, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!

  • Uma magia iluminante que esplendece dos olhos divino, ovacionando de nosso corações, essências das emoções 

    • Obrigada, poeta! Meus agradecimentos por seu carinhoso comentário!

      Beijos!

      Nina costa

  • Lindíssimo poema, Nina. Parabéns pela beleza lírica que encanta.

    Destacado.

    • Uauuu! Obrigada, Edith! Fiquei duplamente feliz, pelo seu comentário e pelo destaque.
      Gosto muito desse meu soneto.
      Beijos!
      Nina
  • Que belo!! sem palavras amiga Nina, parabéns, uma salva de palmas, beijinho.

    • É antigo.
      Na falta de inspiração, publico os antugos...
      Beijokas, amigaaaa!
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