Despi as vestes do tempo
Caminhei rumo ao infinito
E mergulhei, devagar
Nas águas da ilusão
Vi-me refletida
No espelho da vida
E a face caída se destacou
Percebi aos poucos
Uma mão se estender
Veio firme - segura
Reerguer-me
E cobriu o meu corpo
Com manto de amor
Abraçou, protegeu
E me resguardou
Fui erguendo a face
Cheia de esperança
Vi brilho nos olhos
Vi meu eu criança
Vi força e paz
E também bonança
Senti bem no peito
Algo aquecer-me
Olhei e enxerguei
Um feixe de luz
Toda aquela força
Do meu eu criança
Se tornou minha força
então me recompus
Despi as vestes do tempo
Caminhei rumo ao infinito
Olhei para o meu futuro
Senti bem aqui dentro
Como ele se tornou
Muito... muito mais bonito!
Elaine Márcia, Porto Velho, 29/11/2016.
Comentários
Belo poema trajado de força e imensa esperança
Bem haja
FC
Lindo e edificante poema!Parabéns
Ai, Edith... quanta honra!
Obrigada, flor!
É esse eu criança que nos dá força e nos transforma dando um novo sentido a vida. Fascinante, Elaine! Bjs
Marso! Sabia que tenho por ti um carinho todo especial?
Um dia, ainda vamos sentar para tomar um café gostoso e jogar conversa fora, tá bom!?
Abraços, flor!
E obrigada pelo carinho!
Querida poetisa e talentosa! Olhe para frente e só o necessário para trás... viva o presente sem medo do amanhã. Você tem um futuro promissor, a melhor maneira de ter um futuro brilhante é sonhar, sem sonhar não terá sonhos para realizar.
E é por isso que eu sonho... mesmo acordada! :)
Pense numa mulher teimosa! kkkkkk
Obrigada pelo carinho de sua visita, Sam!
Abraços!
Parabéns, amiga poetisa, poema maravilhoso, que você continue despindo-se e nos dando versos tão belos como estes... Abraços, paz e Luz!!!
Você é muito gentil, Ilario!
Obrigada!
Volte mais!
Abraços!
:)