Vai rolar o acorde
O som agita o silêncio
O solo harmonioso
Consolando esta melodia
Num improviso gracioso
Compasso da vida
Soa a batida no tempo
A seu tempo sem distorções
Inspira a guitarra plangente
No palco de mil afinadas ilusões
A arte está ali nos
Dedos de duas mãos
Musicalidade intensa
No arpejo perfeito qual oitava
Volátil orquestrada com o coração
Deixei duas notas na polifonia
Rítmica em fuga pelos trastes
E contrastes do tempo musical
Assim como a maré de emoções
Ecoando na acústica da solidão
Mesmo quando se calam as cordas
tristes gemendo no meu violão
Frederico de Castro
Comentários
Parabéns, poeta amigo, criação magnífica e que os seu violão ecoe, seja sempre plangente. Abraços, paz e Luz!!!
Música é poesia cantada... em seu poema há música... entonação e afinação...
Ficou um encanto o conjunto da obra!
Adorei a imagem ilustrativa, perfeita!
Suas palavras tocaram ternamente em meu coração, amigo poeta!
Abraços repletos de carinho!
:)