Gemidos no meu violão

Vai rolar o acorde
O som agita o silêncio
O solo harmonioso
Consolando esta melodia
Num improviso gracioso

Compasso da vida
Soa a batida no tempo
A seu tempo sem distorções
Inspira a guitarra plangente
No palco de mil afinadas ilusões

A arte está ali nos
Dedos de duas mãos
Musicalidade intensa
No arpejo perfeito qual oitava
Volátil orquestrada com o coração

Deixei duas notas na polifonia
Rítmica em fuga pelos trastes
E contrastes do tempo musical
Assim como a maré de emoções
Ecoando na acústica da solidão
Mesmo quando se calam as cordas
tristes gemendo no meu violão

Frederico de Castro

Votos 0
Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Frederico de Castro

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • 3653603?profile=original

  • 3649559?profile=original

  • Parabéns, poeta amigo, criação magnífica e que os seu violão ecoe, seja sempre plangente. Abraços, paz e Luz!!!

  • Música é poesia cantada... em seu poema há música... entonação e afinação... 

    Ficou um encanto o conjunto da obra!

    Adorei a imagem ilustrativa, perfeita!

    Suas palavras tocaram ternamente em meu coração, amigo poeta!

    Abraços repletos de carinho!

    :)

This reply was deleted.
CPP