O decurso do dia acontece solenemente
O frescor da alvorada ora nos entorpece
Um formoso sol por demais resplendente
Acaricia o nosso rosto e nos rejuvenesce
Somos eleitos dos deuses e os componentes
De lindas e comoventes histórias de amores
Trevos de quatros pétalas se fazem presentes
Em nosso peito gerando momentos promissores
O sol descreve sua parábola no encurvado céu
E a noite nos faz recolhermos ao nosso ninho
Estás deslumbrante encoberta por um níveo véu
E logo te desnudo repicando de beijos e carinho
Minhas mãos frementes contornam tua pele macia
Nossos olhares se cruzam em promessas inaudíveis
Suarentos nossos corpos se atam em incrível ousadia
Espasmos se sucedem em contorcionismos indedutíveis
Rui Paiva
Comentários
Lindeza de poema, Rui. Lindamente lírico.
Destacado!
Estou pensando seriamente em contratar o menestrel Rui Paiva como meu editor! Sua poema agora é nosso também.
Quando olhamos nos olhos de quem amamos, é que sentimos o quanto amamos, porque os olhos não mentem e porque sem amor, sem paixão, não conseguiríamos escrever o livro da vida. Apaixonante o seu poema....Parabéns poeta,
Rui, maravilhoso poema! Bjs.