Há junções de mim no que é teu
Sou plural naquilo que acreditas
Inclino-me a pensar que é meu
O teor das coisas em que meditas
Sou abstrato, mas corpóreo sou
Na minha entrega que te ofereço
No momento em que algo calou
O transitório sonho que eu mereço
Sou teu caminho em sua infinitude
Sou espaço que teu corpo acomoda
Sou a estrela de tua real solicitude
Sou o prato que tu pediste à moda
Sou invisível ao pranto que derramas
Vulnerável ao amor que te alimenta
Sou aquele que deverasmente amas
És tu quem a saudade me atormenta
Rui Paiva
Comentários
Você é muito bom a escrever! parabéns amigo Rui, beijo.
Poxa, fantástico! Abraços poeta!
(Sou o prato que tu pediste à moda) Como um bom chefe séria à moda da casa?
Show de inspiração e talento! Sensualidade bem condimentada!
Rui, que poema mais lindo!
Parabéns, poeta!
Abraços poéticos.
Amo teus poemas, porque reacendem os meus sentidos e porque eles são, sentimentos que afloram os mais belos sentidos de amor...Parabéns!...
Poeta de Neptuno!!..desceu novamente à terra, bravo amigo , lindo, beijo.