Lembro meus cabelos compridos
Eu andava na moda
E chamava a atenção
Até o espelho ficava constrangido
Porque a toda hora
O pente vinha às mãos
Eu era o galã da fotonovela
Na verdade eu era o mocinho do cinema
Mas meu dilema era sair da tela
Eu andava na moda
E chamava a atenção
Até o espelho ficava constrangido
Porque a toda hora
O pente vinha às mãos
Eu era o galã da fotonovela
Na verdade eu era o mocinho do cinema
Mas meu dilema era sair da tela
De mãos dadas na rua com a minha pequena
Porque as meninas não me davam sossego
Eu quase nem podia mais sair no portão
Porque, sei la, talvez fossem meus cabelos
Modéstia a parte eu era a cara do Alain Delon
Ah! Quando se é jovem tudo ajuda
Não há necessidade de retoques
A moda em você quase não muda
E quando muda nunca causa choque
E ate o espelho fica constrangido
Porque a toda hora
O pente vem às mãos
Ah, quando se é jovem tudo é lindo
Depois, estar na moda
É muito bom...
E mesmo sem luzes, câmeras...Atenção!
O que não me faltava era ação...
Porque as meninas não me davam sossego
Eu quase nem podia mais sair no portão
Porque, sei la, talvez fossem meus cabelos
Modéstia a parte eu era a cara do Alain Delon
Ah! Quando se é jovem tudo ajuda
Não há necessidade de retoques
A moda em você quase não muda
E quando muda nunca causa choque
E ate o espelho fica constrangido
Porque a toda hora
O pente vem às mãos
Ah, quando se é jovem tudo é lindo
Depois, estar na moda
É muito bom...
E mesmo sem luzes, câmeras...Atenção!
O que não me faltava era ação...
(Petronio)
Comentários
O processo natural é envelhecer, não adianta cortar aqui e ali, os sinais vão aparecer de qualquer jeito, toda fase tem que ser vivida.
Reflexivo poema.
Parabéns!
É, mais o tempo passa e andar na moda pra nós já não tem graça, a gente precisa tanto de retoque que as mudanças de moda são um choque... Outro maravilhoso poema! Bjs