Do abismo abissal surge a cruel fera
Seu corpo é estranho, feio, místico
Porém, seu movimento é elíptico
Será de que recanto, biosfera?
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Será ela oriunda da hidrosfera?
É forte, é veloz sim e acromático
Mas, ás vezes se torna mui acinético
É um ser singular na nossa esfera.
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Vaga nas vagas calma, sim tranquila
E não tem medo, não tem predador
Não fica temerosa, mui intranquila.
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Não deve ser bondosa, sim dador
Parece uma cruel arma e aniquila
Que adora sofrimento, morte, dor.
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ILARIO MOREIRA
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20/04/2017
Comentários
Obrigado, poetisa amiga, pela visita, comentário e destaque, fico envaidecido com tamanha gentileza... Abraços, paz e Luz!!!
Misticos que vem das profundeza onde os olhos do oceano e candeia dos volúveis aconteceres
Obrigado, poeta, pela visita e comentário gentil, fico muito grato. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa amiga, pela visita, comentário e destaque, fico muito grato. Esta casa e os parceiros de Letras tem possibilitado a mim, grande aprendizado não somente na área literária, mas também na parte espiritual, social, filosófica... Fico feliz por fazer parte deste "panteão" de poetas e poetisas. Abraços, paz e Luz!!!
PS: Panteão, que, etimologicamente, deriva de "pan" πάν todo e théos "θεον" deus, significa, literalmente, o conjunto de deuses de determinada religião.