Um fiasco de luz
Projeta-se em mim
Fora, a lua comanda
O desfile de estrelas
Pestanejantes
As ruas estão sombrias
Papéis rodopiam
Na sarjeta
Cães ladram competindo
Com o silêncio
Longe, o quebrar das ondas
Tonitruando ante rochedos
Saio e cometo passos
E sigo atrás de mim
Aspiro sonhos vagos
Faz frio e me abraço
Minha sombra parece
Um sinal de interjeição
Percorro uma rota
Abstrata
Sinto falta da minha
Presença, pois estou absorto
Levito e alcanço nuvens
Onde anjos tocam flautins
E minha alma empedernida
Deita sobre um montículo
De algodão
Sinto o hálito da lua
Entoando música de ninar...
Rui Paiva
Comentários
Dulce,
suave canción de cuna apacigua al alma,
sin la sombra desvalida que deambula
por las calles tormentosas de la vida...
Divaga
abstrayéndose de un mundo desgajado
imaginando cielos azules alfombrados,
-mullidos, acogedores, tiernos-,
donde ningún mal puede alcanzarla.
.
Levita
con el sueño desmembrado en otros sueños
escuchando el sonido de un silencio liberador,
seductor,
olvidando la soledad de todo sufrimiento...
.
Nieves Merino Guerra
18 de septiembre de 2016
Maravilhosa inspiração rui! Parabéns! Bjs
Simplesmente lindo! Ao ler fui imaginando aquele trabalhador da noite, pai de família, que segue a mesma rotina com o único objetivo de por comida em casa e pagar esta nossa energia que custa os olhos da cara, ah quem me dera ter a tua vaca tresmalhada e uma revoada de saúvas bundudas pro jantar.
Destacado!
Eu gostaria também de me deitar numa colina de algodão, tem dias que estou tão irritado com o dia a dia, que quando deito para descansar esse corpinho que Deus me deu rs rs rs parece que estou numa casa de alfinetes!