Delírios
Cada peça de roupa
eletriza meu corpo,
ante a visão de tuas mãos
a desnudá-lo, peça por peça.
Saboreio cada toque
e cada gesto,
tal raio de estrela
em eclipse lunar.
Na distância,
um mago a zelar meus delírios.
E esta emoção que me rend
poesia (147)
Visão
O olhar
saliva a boca.
A boca engole,
torna a salivar.
Explode o desejo
de degustar
o beijo.
Explorar o corpo,
tocar, vibrar,
até o ensejo
do orgasmo.
Edith Lobato - 1/01/16
Vento
Vento
que sopra
e toca a pele
que se eriça,
ante o desejo,
do toque de tuas mãos
que vão e vem,
ousadas nos vãos
da minha imaginação,
fazendo meu sangue
pulsar nas artérias.
Sem razão,
entrego-me ao delírio
do teu açoite
no abismo
da minha Via
Pecado
Eu, pequei
quando te senti
aroma de cio.
Razão e emoção
na mesma taça,
feito coquetel
em mistura perfeita.
Rio profundo, intenso
e caudaloso.
Quis imergir em tuas
águas e me enroscar
nas ondas de tua
lascívia, prenha
de desejos.
Edith Lobato
*** *** *** ***
*
*
Além dos Arco-Íris
*** * ***
Caminhando em rumo ao sul
me vi diante -extasiado-
de um Ser que me pareceu Ser
em meu mais perfeito juízo
a melhor visão do Paraíso!
.
Perguntei então a esse Ser
- Me diga por favor quem é
Nas águas do mar
que lambe as areias,
deixei minhas lágrimas
caídas ao chão.
Toquei meu trompete,
chamando teu nome,
na dor que me veste,
e a alma consome.
Sozinha, eu chorei,
diante das ondas,
vertendo saudade,
e descrença do amor.
“QUEM SOU EU?”
Quem pensas que sou?
Sou um andarilho de vida
Ou apenas tento seguir os passos
Na direção que imagino querer?
Que pensas como vivo,
Sem um teto seguro
Sem sentimentos profundos
E sem tudo aquilo que desejo ser?
Que sentes a m
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ZZZ
Assovio de uma noite de luar (*)
...
Andando pelas areias de uma praia
iam meu corpo e minha alma caminhando
enquanto andavam e andando respiravam
em outros mundos e universos dialogavam:
**** **** *** ***
A Poesia que queria ser Soneto - 14
*
*
Era uma vez uma linda Poesia
que se julgando lirica sinfônica
desejou trocar de sexo um belo dia
se tornando Soneto de silaba tônica
*
*
No entanto essa Poesia - Menina -
era arrimo de um Poet
“A PAZ”
Busca a paz
que a encontrarás.
Nem que tenhas que atravessar caminhos,
que às vezes não compreendas,
mas a encontrarás.
Ela te trará segurança,
dar-te-á esperanças,
far-te-á muito feliz.
Quando a encontrares,
não a desperdice
“MAIS HUMANO”
Se achas que nasceste para sofrer,
para não ser feliz,
estás muito enganado.
Foste criad
“TUA MISSÃO”
Quando te sentires deprimido,
achando que a vida
não mais tem sentido para ti;
Quando parecer que tudo acabou,
que tua missão já foi cumprida
e que nada mais resta a fazer neste mundo;
“MEUS RESPEITOS!”
Meus respeitos!
Meus sinceros respeitos
Por tudo aquilo que o poeta tenta
Através dos versos, dizer.
Falar, falar e falar
Sem nada expressar
Sem apontar algo
Não muda o ser que se diz humano.
Pedra dura
Bate a água
Que re
“DEVASTAÇÃO”
O céu escurece
o dia se torna noite
o sol some
coberto pelas nuvens negras.
A paisagem torna-se sombria
carregada de maus presságios.
O canto dos pássaros emudece
as águas tranquilas e calmas
transformam-se em barrentas e turv