Vento
Vento
que sopra
e toca a pele
que se eriça,
ante o desejo,
do toque de tuas mãos
que vão e vem,
ousadas nos vãos
da minha imaginação,
fazendo meu sangue
pulsar nas artérias.
Sem razão,
entrego-me ao delírio
do teu açoite
no abismo
da minha Via-Láctea
e, deixo-me germinar
por todas as luas de teus desejos.
Edith Lobato - 1/01/16
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Comentários
Como é lindo esse poema teu, Edith! A imaginação
fluiu e chegou ao ápice! Saudades de você! Bjs.
Você enobrece a arte com suas obras. Continue continue nos presenteando com sua sensibilidade, sempre!
Estás a flor da pele, menina! Belíssimo! Bjs
Vento que sopra em direção do mar...onde as ondas vem e vão com ciúmes do seu bailar, abraço
Obrigada Sidnei pela leitura.
Vento...
Teu suave perfume, traz-me o vento,
No silêncio, tua voz sinto em segredo,
Então cismo à noite, com medo,
Que sejas só um anjo que eu invento.
O teu nome, escrever na areia tento,
Mas o mar cioso vem e apaga, azedo,
Ele sabe, sabe do meu apego,
E o quanto penso em ti, neste momento.
Dos teus lábios eu sinto as labaredas,
A me consumir num desejo rubro,
Que o teu vento ainda mais fogo ateia,
E sopra teu cabelo que me enredas.
Louco de amor eu acordo e descubro,
Dormi na praia... entre sonhos e areia.
(Marcos - 02/01/2016)
Marcos, é uma delicia receber esta tua interação na forma de um espetacular soneto. Obrigada, querido pelo carinho. Bjs.
Aplausos parabéns beleza pura minha querida poetisa.
Feliz 2016
Beijossssss
Meire querida, fico honrada com tua leitura. Obrigada.