Livramento

Eu nunca pisei em terras desconhecidas

Mas aprendi alguns legados em cada curva

Minha alma é como gaivota em bruma

Alça voo mesmo em dias de despedida.

 

E viaja a céu aberto nas madrugadas

De asas aladas em sintonia com a imensidão

Entrega-se a brisa que acalanta o coração

E recebe a paz da natureza tão esperada.

 

Por imaginar ser uma gaivota me liberto

Reajo às dores e posiciono-me no altar

É minha maneira de amenizar o caminhar

Suavizando a estrada em devaneios e alguns versos.

 

E só porque sinto a alma agradecida continuo

A céu aberto rodopiando pelo ar

Amarrarei essas mazelas frente ao mar

E voarei não mais me encontro num casulo.

Sandra Medina de Souza

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