A escuridão asfalta o caminho rompendo
Todas as solidões precárias despindo o
Manequim dos silêncios mais mercenários
Surpreendendo até um eco feliz…tão perdulário
Sou como o mar arrastando suas ondas e maresias até à
Longinquidade do mais ténue desejo oscilando a cada navegar
Dolente e astuto vestindo as marés irrequietas com um fantástico
Maremoto de oceânicas paixões tão ofegantes…quase insurretas
Bordei cada palavra que alinhavei na minha solidão
Descosi toda a saudade onde se remendam tantos malfadados
E fatais sonhos desalmando a dialéctica destes versos em reclusão
Pelos corredores da vida fiquei admirando aquele formoso
Gomo de luz andarilho, deixando um ósculo de prazer à pesarosa
Madrugada que se perfila flanqueada de solidões tão meticulosas
Frederico de Castro
Comentários
Obrigado Marso pela sua constante gentileza
Bem haja
FC
Frederico, sempre me deleito em teu versar... tão único e mavioso!
Parabéns!!! Mais uma belíssima e aplaudidíssima obra poética!!!
Grato pela visita Angelica e pela mensagem
Bem haja
FC
Parabéns, poeta amiga, poema lindo, primoroso, adorei. Você tem o dom de escolher ás palavras certas... Abraços, paz e Luz!!!
Sempre grato pela suas palavras de apoio e carinho amigo
Bem hajas
FC
Mas o que dizer diante desta lindeza de poema, Frederico?
Parabéns pela inspiração maravilhosa.
Destacado!
Muito obrigado pela visita e carinho Edith
Votos de dia feliz e em paz
FC