Tarde lenta,
Céu nublado,
Sol escondido,
Leve brisa,
Cerveja gelada,
Zeca Pagodinho,
Minha tarde predileta,
Sou mais um,
Sambista de primeira,
Sou Martinho, o da Vila,
Minha lembrança de menino.
Seu Tiago me ensinou,
Sou Botafogo, sou Nacional,
Moro no rio, o Rio das Amazonas,
Tabatinga minha terra natal,
Terra da madeira,
Também da borracha,
Deus tenha piedade da Malásia,
Tirou-nos nossa riqueza,
Mais nem por isso somos pobreza.
Dizem que sou poeta,
Mais apenas construo textos,
A dona Ermelinda me benzeu,
Não me envergonho do que sou,
O sonho prevaleceu,
O dom, Deus me deu,
Sigo construindo cada obra,
Lembro-me a cada hora,
Sou pai, avô e marido,
Sou verso e prosa, sou a poesia,
Sou infinitamente feliz.
Ricardo Sales.
Comentários
Cumprimentos pela esmera da composição.
Obrigado Sam. Tive receios de publicá-la. Mais acho que valeu a pena.
És o canto do boto rosa, a batucada do caprichoso, o espetáculo da pororoca e a magia da ponta negra e o poema feito homem.
É difícil falarmos de nós mesmos. Ficou lindo teu poema.
Parabéns!
Você tem razão. Me acho tímido. Exitei muito em publicá-la. Obrigado pelas menções da nossa cultura e lugares turísticos de nossa região. Um abraço.
Obrigado Luciano. Falar de nós mesmo é complicado. Não pensei em poesia. Apenas escrevi um texto simples falando um pouquinho de mim. Abraços.
brigado Pedro. Apenas um simples texto, sem pretensão de poesia. Abraços.
Que linda definição de si mesmo. Adorei, poeta! Bravo!
bjs
Obrigado pelo elogio. Apenas um texto simples de alguém simples. Um abraço.
Obrigado pelo elogio. Apenas um texto simples de alguém simples. Um abraço.
Tive dúvidas em publicar este texto. Obrigado pelo elogio. Abraço.