Multidão
Tudo é uma grande ilusão
Sonhos, apenas lixo enfeitando os caminhos
Fecharam a torneira do amor
E as gotas caem. . .
É apenas solidão
O mundo é desértico e seco
Em mares de óleos escuros
Parques de crianças esquecidas
Mortas vivas estendidas à sombra
De viadutos, esquinas e muros
Um Deus que não pune, nem olha,
Olhares finitos
Um mar de espectros esquecidos
Á margem, sem carnes esquálidos e aflitos
Um cão que não morde, nem ladra
Em um mundo cão
Pisado amassado dobrado
Que não é redondo nem quadrado
É apenas um transitório perdido
Em meio à multidão
Alexandre
Comentários
Um poema profundo mostrando a realidade para a qual muitos fecham os olhos. Parabéns, poeta! Bjs
Siga em frente trabalhando sua sensibilidade.
Um outro poema e vídeo social comprometido e bom demais, querido Alexander.
Parabéns e obrigada de novo.
Beijos e bom domingo.
Meus aplausos Alexandre!!! Parabéns!!!