O que habita minh’alma
encanta o pomar dos desejos
onde diluo todo o perfume
renovando esperanças neste
espetacular crepúsculo desenhado
nos azulejos do tempo em ti
vitoriosamente estampado
Sais pela noite incógnita
passarinhando pelas cascatas do tempo
dando luz às estrelas de um novo dia
que amanheçe
brilhando como gotículas de sol
espraiando o doce solfejo peregrino
soletrado no cântico gizado nesta
estrofe sustenida toando breve
e quase clandestina
Deixa as cores súbtis ajardinar
cada sussurro mais autêntico
Alimenta o meu mundo com
a suavidade de um beijo
soterrado neste poema
unindo todas as solidões
conspirando alegremente
na encruzilhada do tempo
que desperta numa oração bailando ao colo
do silêncio suspirando frenéticamente
Há festa e folguedo nascendo
a cada dia
para que um novo tempo
nos engravide os sonhos
alucine os pensamentos
torture nossa alegria
emprestada a um indelével
momento vibrando na apóstrofe
dos meus mais fiéis sentimentos
Frederico de Castro
Comentários
Genial excelente trabalho ameiii
Felicitações pela capacidade criadora das suas composições.
Frederico, eu gosto muito da sua poética. Meus aplausos pela beleza dos teus versos.
Destacado!