Farsas e mitos.
Porque falar em fim se a vida
Está sempre nascendo, brotando,
Interrompida, mas não acabada,
Sempre em reticência
Ou, entre parêntese, mesmo quando
Contracena com o nada...
Nas rimas e nos versos
Que o destino escreve
Onde a vida está nas entrelinhas
À gente vai vivendo essa alquimia
Tão inconsciente que nem adivinha
Que o destino, magicamente,
Nos escreve e reescreve em poesia.
E nos tantos papéis que interpretamos
Onde, em cada um deles, somos tudo
Impulsionados pela força do desejo
Que muda de objeto a cada segundo
Metaforizados por nossos próprios ritos
Por nossos enigmas mais profundos
Vivendo nossas farsas, nossos mitos
Inconscientemente, no palco do mundo.
Marsoalex – 27/07/2018
Moldura by Livita
Comentários
UAU!!!
gaDs
Sempre decodifico seus escritos com muita aplicação. Pelos temas abordados, mas, principalmente, pela leveza e pureza da linguagem. Esse não fica atrás.
Uma obra maestra.
Muito mais que um poema.
Uma garndissima reflexão filosófica sabia e bela demais.
Volto a relir com admiração.
A seus pés, minha deusa bela.
Beijos grandes.
E saudades de novoooo, nossaaaaaaaaaaaa
Onde ficas, Mar?
Obrigada, amiga! Eu também estou emocionadíssima! Bjsssssssssssssssss
Maravilhaaaaaaaaaa! Como te admiro! Estou emocionada!
Obrigada, Edith! Eu também te admiro demais! Bjs
Sim, é emocionante demais, meiga.