O Barqueiro

Tenho por companheira a solidão

Neste oceano, mar, sim não há cancela

Esta minha Nau é tal navicela

A deriva em colossal amplidão.

Aqui ás horas vão com lentidão

E com denodo enfrento a vil procela

Sim, tenho a imensidão por triste cela

Porém, só fico atento em prontidão.

Sem nuvens a visão é de arrepiar

Por que, não há horizonte, sim nem há mar

E quedo, reflexivo, fico a espiar.

É cenário digno de se aclamar

Começo como louco rodopiar

Minha alma começa calmar, acalmar.

 ILARIO MOREIRA

28/03/2017

 

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Comentários

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    • Obrigado, poetisa amiga, pela visita e pelo trabalho lindo... Adorei. Abraços, paz e Luz!!!

  • Que soneto espetacular Poeta Ilario. Meus parabéns. Abraços.

    • Obrigado, poeta, pela visita e comentário gentil, fico muito grato. Abraços, paz e Luz!!!

  • Relendo e reaplaudindo a  beleza e maestria de teu belíssimo soneto. Bjs

    • Obrigado,  poetisa amiga, grato pela visita e comentário gentil. Abraços, paz e Luz!!!

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    • Obrigado, poetisa amiga, a sua presença constante em muito alegra-me. Boa noite. Abraços, paz e Luz!!!

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