A tua silhueta projetada na parede,
o perfil ousado atirado contra a luz, alucina-me...
A nudez do teu corpo apetece meus olhos,
teu perfume me deixa inebriado.
Quando deitas na cama revolvendo os lençóis,
o brilho dos olhos teus ilumina-me...
o arfar do teu peito exalta o volume dos seios,
apontando para o teto abobadado.
Sirvo-me dos dois cálices ardentes,
beijo-os longa e sofregamente,
manjares deliciosos!
Percorro-te serpeando minha língua pela topografia tenra,
adocicada, macia e escultural.
Minhas mãos exploram cada poro da tua pele
- íntimos e sensuais, ardentes e saborosos.
Teus braços me enlaçam e eu sorvo o mel
da tua gruta, fresca, um cristalino manancial...
Rui Paiva
Comentários
Lindo e sensual poema.
O poeta Rui lida com o lúbrico como um cardiologista lida com o coração conheendo cada artéria e cada pulsação. Parabéns poeta Rui volte sempre será uma honra!
Poeta Rui, na sensualidade dos teus versos,
uma beleza poética indescritível! Amei te ler!
Bjs.
Sensualmente lindo!
Uma descripção poética muito sensual e bela, querido Rui.
Parabéns.
Beijos