Pastoreando as Manhãs

Esperemos que a manhã

Abra seu leque de luz

Raios vívidos qual a lã

E ao dia se faça jus

 

Se arremessem no alvo

E esboroado muro do Forte

Escoam-se no chão arenoso, calvo

Acompanhados do vento norte

 

Subitamente alojemos o sonho

Companheiro da noite desertora

Espantemos o perfil enfadonho

Da amada perfumada e sedutora

 

Outros sonhos decerto virão

Mais dolentes e sabe lá cruciais

E outras manhãs os afugentarão

Cravando no peito seus punhais

Rui Paiva

 

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