Prenda
Se não te importa nada o meu destino ou dano,
deixai-me na loucura deste amor que sinto,
que vibra em cada artéria e feito amor cigano,
destila em mim saudade em flor de amor faminto.
Amar-te foi, talvez, o meu pecado insano,
mas quem controla o amor quando se faz distinto,
profana, assim, razão fazendo-se tirano,
flameja dentro da alma feito vinho tinto.
Concedo-te por prenda o beijo mais profano,
o toque sensual em abissal vertigem,
até que reconheças teu corpo em espasmo.
Podeis, então, partir, amor amado arcano,
que o tempo te dirá se me tornei fuligem,
ao recordar meu corpo e teu, profundo, orgasmo.
Edith Lobato - 30/10/16
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Comentários
Edith aqui lendo esta belissima poesia
parabéns abraço...
Uma mistura de saudade com prazer. Muito bom vir aqui, sempre. Um forte abraço.
olá minha querida Edith estive ausente mas agora estou de volta para contunuar a me delicias com os seus belos poemas como este que acabo de ler...!Mais uma vez meus parabéns
Sou seu fã..! Beijos
Uaauuu! Flamejante esse amor que inspira e encanta...amei! Aplausos!
Eita! Que amor lindo, de entrega total. Parabéns!
Olha eu aqui de novo! Fantástico! Bjs