Escuto nas sonoridades de uma prece
Todos os ecos do tempo sussurrando
E neles até meu subtil silêncio se enfurece
Massajando a alma feliz cantarolando
Soprei nas velas da esperança o olhar vigilante
Momento desta existência vestida de veludo
Embebedando cada segredo mais cintilante
Qual sonho enamorado que contemplo e desnudo
Há sinais de uma tempestade que choraminga
Fustigando aquela brisa mais arisca e apaziguante
Elegia poética delirando num verso que em ti se aninha
Num instinto dialético fatal e quase embriagante
Percorro agora o caminho das palavras destemidas
Descalço meu poema revelando toda a paisagem
Onde pavimento uma lágrima claudicando comprometida
Enquanto clonamos a vida como última homenagem
Frederico de Castro
Comentários
Aplausos, poeta, você é mestre neste tipo de escrita sedutora...Abraços, paz e Luz!!!
Até eu choraminguei, quando li o seu poema, parabéns amigo FC, beijinho.
Grato pela mensagem gentil Cristina
Abraço poético
FC
Que linda ficou sua composição
Bem haja
FC
Magistral, poeta Frederico! Magistral!
Receba meus efusivos respeitos!
Abraços.
: )
Grato Elaine pela visita
abraços
FC