Oh, tu! Passageiro destas terras
Perdido a céu aberto e além-mar,
Conservas teu sorriso de quimera
E plante uma rosa em teu lar.
A beira do riacho, a primavera,
Entoa uma canção harmoniosa,
Banha-te nas águas que te espera
E laves tua alma tão chorosa.
Faça-te teu mestre e te consoles
Tua alma reprimida ainda lamenta
Aceitas as oferendas das auroras
Caminhes que a luz te acalenta.
Embora seja árduo o existir
Precisas simplesmente conhecer-te
Não penses nunca mais em desistir
E sonhes, mesmo ao envelhecer-te.
Sandra Medina de Souza
Comentários
Gratidão poetas!
Safira, gratidão pela formatação ficou muito belo!
Beijinhos a todos!
Sandra Medina felicitações pelo magnífico bom gosto, e igualmente pelas belas composições que registra!
Achei lindo teu poema. Viver sem sonhos é tenebroso é como uma terra sem plantas e sem água. Parabéns pela inspiração linda.