Reencontro
Viajando estou através das lembranças
Dias felizes de ilusões sem fim
A inocência do primeiro amor...
O primeiro beijo da pessoa amada...
Vejo através da janela, cenas de encanto...
Cenas perdidas em longos anos de distância...
Separação imposta por status sociais...
Que não se importam se ferem ou machucam...
Doces recordações invadem minha mente...
Nossos risos... nossos beijos... nosso amor...
Mas o tempo passa mas não consegue apagar
O amor que nasceu na inocência da infância...
Mais uma vez, estou diante de você...
Uma emoção reprimida por anos de tristeza...
De sonhos podados, de vidas predestinadas à solidão...
E agora, quando enfim te encontrei,
Fico a observar, tentando encontrar
Seu rosto amado, seu sorriso doce, seu olhar meigo...
E é como no primeiro dia, quando nos conhecemos...
Aproximo-me lentamente... quero sentir teu toque
Em minha face banhada de lágrimas de dissabor...
E mais uma vez esquecer o mundo, a dor...
E sentir teu abraço repleto de calor e amor...
Mas já não há vida em seu corpo, que jaz inerte...
Maria Angélica de Oliveira – 04/09/16
TemaPoesia: “Quando enfim te encontrei...”
Comentários
Muito lindo mesmo!
Deus abençoe sua inspiração!
Abraços fraternos, amada!
Ficou show, teu poema. Parabéns Angélica.
Destacado.
Obrigada Edith!!
Bela inspiração, com um triste final, mas não deixou de ser belo,...Parabéns querida. Abraços poéticos prá ti.
Obrigada Sandra!!
Obrigada Meire!
Obrigada Marso querida!!
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