As lembranças sempre infestam
Fazem estrago nas geleiras
Os canteiros manifestam
Desamor pelas palmeiras.
As palavras fazem eco
Ensurdece o pensador
Que outrora foi boneco
Nas asas do trovador.
O silencio não existe
Na mente do sonhador
As rimas então persistem
Fazem versos com a dor.
As lembranças fazem festa
Com palhaço e carrossel
Estão nas veias dos poetas
Que derramam sangue e mel.
Sandra Medina de Souza
Comentários
Grande momento poético que nos infestou com versos belos
qual canteiro onde se planta uma flor
parabens
FC
Gratidão, Frederico!
Obrigada, Maria Helena!
Magistral, belo, triste ... e muito real também.
Nossa, até fiquei em pranto, Sandra.
É demais.
E com as artes espectaculares de Safira, ainda mais.
A música...
Tudo!
Um conjunto de arte e sentimentos que emocionan demais.
Superdestaque, menina.
Parabéns.
Beijos!
Boa tarde!
Abraços!