Pauso estas letras nesta folha em branco
Cobrindo de tinta espaços aqui definidos
Em parâmetros textuais mais ou menos padronizado
Aprendi em outrora nas andanças estudantis
Me ensinaram a prender palavras no papel
E desse oficio tornei-me cativa e às palavras pertenço
As recomendações de engessar língua minguaram
As regras caíram em armadilhas iletradas e falharam
Meu paradigma se constrói de cada vez...areia
que o vento joga sem destino sem morada
As reticências me infinita e me estende
Congelo especiarias em aspas limitadas
A vírgula é escora de pausa, não as gosto muito
Mas aqui acolá deixo uma pendurada na linha
Dos pontos finais me abstenho quase sempre
A poesia não pode ter fim ela deve escorrer as ladeiras
E adentrar nas mínimas brechas das entrelinhas
e florir os sentimentos de quem as lê arrebatando o ser
Não posso ter o tal ponto indicativo de acabar
A minha gramática se faz em parto natural sem cadeias
Vai fluindo da minha experiência falante inata
Assim é do pouco exposto desse fundo poço...
Jennifer Melânia
Comentários
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Jennifer,
As palavras vem de ti,
Como o perfume da flor,
E pousam suave em mi,
Como um sol de luz e cor...
(Marcos)
Espero amigo que assim seja, perfume e flor, luz e cor despertando quem eu sou. Abraços e meu carinho.
Nossaaa, que lindooo! Jennifer, tem um grupo chamado VERSOS BRANCOS E VERSOS LIVRES, já existem duas oficinas neste grupo e mandei convites para toda a casa,tenho certeza que vc faria lindas composições sobre os temas que lá estão. Dá uma olhada, Princesa.
Obrigada, Edith! Vou conferir o grupo. Bjs