A noite chegou cavalgando a deidade,
No fim de uma tarde exalando jasmim.
Vestida de seda vermelho carmim,
Entrego-me ao puro sentir da vaidade.
Eu bebo um licor com sabor de verdade,
Que tem a textura do fio de cetim.
O amor se debruça espalmado por mim,
E a noite é poesia montada em saudade.
No véu da aurora a cratera da alma,
Exangue e sedenta, faminta de amor;
Despida adormece no baio da noite.
O teto do céu cravejado de estrelas,
Ilumina a garganta da noite em flor;
E a rima encantada dá forma a poesia.
Edith Lobato – 29/04/15
Comentários
Maravilha, Zeca! Ficou tudo muito lindo! Bjs.
Edith, maravilhosa poesia! A cadência dos seus versos
me deslumbram! Escolhe as palavras precisas para as
rimas mais lindas! Beijos, querida amiga!
Encantado estou eu em suas ilhas poéticas, seu dom é maravilhoso.
Volto a relir...
É uma outra pérola rara... como você.
Te amo.
Beijos
Boa poesia a gente ler mil vezes e não cansa. Estou aqui relendo e reaplaudindo, amiga. Bjs
Ai que maravilha Zeca, adoreii, vou por na página dos autores que estou criando em meu blog.
Eita... mas esta poetisa me encanta mesmo! Um poema gostoso de ler, com um ritmo que nos prende em doce magia. Eu sei que aprendiz não pode destacar ninguém mas, como sou aprendiz rebelde... DESTACADO! Bjs, Marcos.