para Shirley...
Momento de vasculhar o vento
Planar nas estepes dos céus aclimatando um
estribilho repetitivo do tempo invisível
delicioso imprevisível
Tempo de amarar nos ventos selvagens
Domesticar a enfunada vela temperando
A monção enfurecida dos meus versos
Circulando entre depressões térmicas
E ciclos de brisas marítimas cíclicas e transgénicas
Selvagem como os ventos são as palavras
Deglutidas pelas memórias dos tempos
São os desejos minimalistas transbordando
Qual bálsamo de utopias e afectos merendando
Ao sabor de um catavento
Sei como recrear uma aeronave e nela viajar
Até ao espaço sideral numa estratosférica e louca
Comunhão excêntrica de beijos saudando as inquietações
Que deixei ali alimentando a genética empírica das
Palavras que concebi no útero de todas as reconciliações
Frederico de Castro
Comentários
Parabéns, poeta amigo, poema lindo, cheio de amor nas entrelinhas, encantado... Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado amigo Ilario pela visita
Abraço
fraterno
FC
UM LINDO POEMA QUE SE FAZ DOS SENTIMENTOS AS COISAS MAIS LINDAS
Grato amigo José Carlos pela gentileza
Abraço fraterno
FC
Grato Elzana pelo gentil comentário
Abraço
FC