Frio toque
Brisa que não magoa
Vento que perfuma
E emociona até
Os silêncios…em suma
O prazer que respira
Nesta fantasia
O verbo que
Transborda na taça
Da vida que a vida exultando
Minh’alma apruma e extasia
Assim como a química,
Sedenta de desejos
Sem enigmas acontece
O tacto dos silêncios na pele,
No perfumar do ser
Em cada toque
Inexoravelmente qualquer
Sonho ou demência
Este desejo, esta sede
Avoluma e apimenta
O toque…no momento
A hora é breve quase inesperadamente
No tempo que se estilhaça drasticamente
Fugindo de nós assim num silêncio dormitando
Num eco quase…vertiginosamente
Nesta estrofe diletante, quase exumada e lavrada
Nesta lúbrica manhã nascendo deslumbrada
Perdi-me na bagunça dos dias quando
Ali nos embebedamos num dialeto de palavras
Que se despem numa emoção fraticida desaguando
No meu refúgio de amor suculenta e ressarcida
Frederico de Castro
Comentários
Obrigado sempre pela visita
FC
Poema maravilhoso, poeta, muito bem redigido, parabéns, pelo talento...Abraços, paz e Luz!!!
Grato fico pela sua gentileza
FC
Mais uma de tuas obras primas, Frederico. Aplausos sempre, poeta! ( Botei a música pra tocar) Bjs
Obrigado Marso pela visita e pelo gentil comentário
FC
Eu é que agradeço a visita e a gentileza
FC
Parabéns pelo belo trabalho na sua página que tanto contribui para essa casa.
Obrigado poeta Sam. Bem hajas
FC