Sextina – de esperança
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Bendito todo ser que sonha e luta,
Pois, fortalece em vós terna esperança,
Fragrância que redime e traz a calma,
E nela busca trilho para a vida,
Até que chegue o dia e finda a lida,
De andar nessa jornada acreditando.
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Seguir por essa terra acreditando,
Que a derrocada leva o ser à luta.
Vencendo cada espinho desta lida,
Na firme fé que emana da esperança,
Fazendo radioso o bem da vida,
Um lago de ternura, paz e calma.
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Se o mar é revoltoso e foge a calma.
Seguimos a labuta acreditando,
Que vale todo esforço pela vida,
Cair, se levantar, voltar à luta,
E não perder o réquiem de esperança,
Pra suportar a augura desta lida.
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Se os passos vacilarem nesta lida,
E o fardo sufocar, beber a calma.
Renova teu espírito de esperança,
Pra que possais seguir acreditando,
Que vale mais a inglória de uma luta,
Que a glória sem batalha de uma vida.
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Não deixa, pois que seja tua vida,
Forjada nestas várzeas sem a lida,
Pra não travar contigo eterna luta.
Semeia esta seara, vai com calma.
Fecunde a caminhada acreditando,
Que nada se produz sem esperança!
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Mantém, acesa a chama da esperança!
E em pensamentos doces para a vida,
Trilhai vosso caminho acreditando,
Seguindo firmemente a tua lida,
Mantendo dia a dia toda calma,
Na fé que jorra a força para a luta.
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Sem luta seca o pranto da esperança,
E o ser, um mar sem calma pela vida
Na lida não vai mais acreditando...
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Edith Lobato
Comentários
Bom fim de semana!
¡¡ Felicidades y gracias por compartir !!
Obrigada Nieves.
Tudo muito bem cuidado aqui e com o talento que sempre teve.
Leais abarcamentos de S/M.<><> MikasA>>> SukasA<><>
Obrigada Sam, pela linda visita e leitura.
Fantástica sextilha amiga Edith, inspiração repleta de sabedoria e sentimentos. Amei parabéns. Abraços e felicidades
Nossa Nieves, que verdadeiro. Obrigada pelo dueto.
Vencida
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Quando a luta ao ser devora
perdendo sempre as batalhas,
sem caminho a toda hora
penando espinhos as jornadas...
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Se a esperança fuge e nada encontra,
e os céus fecham portas, janelas...
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A Vida sem piedade golpeia
com osos quebrados na alma
sem saída, agotando a lida...
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Se a guerreira não ten escudo nem daga
e o campo de batalha é pura sangue.
Se os anos deixam vazios sem calma
e o lutado com fereça foi em vão...
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Ja é tempo de rendir-se sem bandeira.
De acabar com esse sino de loucura.
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É momento de nadar baixo as águas
onde jazem os residuos em silêncio
e partir... Com a mala da lembrança
de doçura, paz, merecido descanso,
e acabar uma existencia de tortura.
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Mas vale honra sem vida que ao invés.
Melhor parar quando chega a invalidez.
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E se morre a esperanza ¿que é viver?
Sem nada aquí é bom ¿qual o sentido?
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Se com amor se pensa e se decide
eternizar a vida sem lamentos,
acabar com tantos sofrimentos
dos seres amados nessta Terra...
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É preciso, bom e sabio, aconchegar-se
no ventre profundo do nascimento
onde todo será pó, água, ou vento
com calmaria de verão. Fulminar-se,
terminar com a dor ahleia e propia...
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Nieves María Merino Guerra
Gran Canaria - España
12 septiembre 2015
Obrigada Marso. Aqui na nossa casa, tem como a gente responder a quem nos ler.
Obrigada Helio.