Sofrimento da Mãe Gaia
Como um torvelinho de desejos incendiados
Assim desceu às montanhas o fogo destruidor
Que a tudo incinera, a tudo mata sem dor
Deixando as matas e os corações dilacerados...
Como lavas de um vulcão que lança ao mar
Suas chamas incandescentes de medo e terror
A natureza vive sua saga na mão do agressor
E a Mãe Gaia não encontra a quem implorar...
As árvores incendiadas no ventre da terra
Caem na avalanche de espumas plúmbeas
E à semelhança de pássaros de alvas plumas
Vivem momentos de uma sangrenta guerra...
Vislumbram-se ao longe reflexos de um sol
Que teima a surgir para cobrir com sua luz
A cena das trevas que a consciência reduz
Trazendo paz, renascimento àquele arrebol.
Mena Azevedo
Comentários
Querido poeta Geraldo, muito obrigada! Bjs.
Todas as mães sofre perante o universo onde o mundo grita a dor, poema lindo, sofrido
Querida Cristina, muito obrigada! Saudades de você! Bjs.
Querida Edith, muito obrigada! Bjs.
Obrigada, Eduardo! Bjs.
Relendo tua maravilhosa obra, Mena! Lindíssimo! Bjs
Parabéns, poetisa, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
Soberbo o seu poema amiga Mena, aplausos meus, beijinhos.