Sol

Sol
Eu abro o meu peito 
para ver o meu sangue escorrendo
quero ver meu coração batendo
sentir que por mais que faça,
continuo vivendo.

As lembranças deixadas nos caminhos
aos pedaços, espalhadas mundo a fora
com minha carne cravejada de espinhos
e a alma implorando a ir embora.


A ruína da minha vida, o sentimento
a angustia de não ter você comigo
a loucura que transforma meu momento
em delírios de viver a tua procura
não tem cura esta dor este tormento

Passo as noites esperando você
desejando que o passado retornasse,
pedindo para vento que soprasse
e  trouxesse você com o sol
ao amanhecer.

Alexandre
Votos 0
Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Alexandre

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • 3605104?profile=original

  • Um forte e belo poema, Alexandre. Parabéns!

  • "Eu abro o meu peito
    para ver o meu sangue escorrendo
    quero ver meu coração batendo
    sentir que por mais que faça, continuo vivendo."

    Atentei-me para esses quatro versos belíssimos.
    Aplausos!

This reply was deleted.
CPP