Hoje acordou o dia
sem vestígios de sol
Nublado o silêncio
fugia nas palavras que remanescem
sem presságios ou letítgios
Só restam aparências purpurinas
do dia saltitando pelas arcadas da
solidão alimentando a chuva miúda
numa ínfima fracção de tempo
onde cada estilhaço de luz ténue
cintila amiúde pelas frinchas do vento
breve e grácil em serena plenitude
Frederico de Castro
Comentários
Amigo Frederico, ler teus versos é banhar-se em poesia! Meus sinceros parabéns. Abraços, Marcos.
Uauuu! Que lindo poema! Show de versos!
Destacado!