Sol Poente

Sol Poente

 

Horizonte se abre em faixa multicor

Espalha-se em ondas pelo azul céu

As estrelas querem agora transpor

O espaço, livrando-se do negro véu

  Que escondia sua beleza e seu fulgor...

 

Nessa hora solene de reflexão e paz

Os Anjos entoam cantos de louvor

 Ao Deus Onipotente, em prece que traz

Aos corações do homem o fervor

Da fé que nutre a alma e a satisfaz...

 

Sons nostálgicos que vêm de longe

Com tons plangentes em agonia

Abrem espaço num silêncio de monge

 Para as estrelas saudarem com seu brilho

  A hora majestosa e mística da Ave Maria...

 

O céu é o palco para onde os olhares se voltam

Grande praça onde habita a luz que vêm do alto

Para fazer florir em todos os seres que ali chegam

O amor ressequido; o espírito, em voz de contralto

Anuncia à humanidade que as estrelas brilham...

 

Nessa abóbada celeste e toda iluminada

O céu reflete na terra a luz que transforma

A lua soberana espalha no espaço luz prateada

 Quando sai do seu camarim cintilante e se torna

A rainha da noite pela divindade abençoada...

 

Mena Azevedo

 

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Mena Azevedo

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Comentários

  • Nieves, querida, muito obrigada pela sua presença! Bjs.

  • Querida Safira, muito obrigada1 Ficou maravilhosa sua formatação! Bjs.

  • 3583445?profile=original

  • Obrigada, JC Bridon! Sempre é um prazer recebê-lo em  minha página! Grande abraço!

  • Edith, ainda estou tendo alguma dificuldade aqui! Estou devagar... Obrigada, querida!

  • Obrigada, Marso! Bjs.

  • Meus aplausos, Mena! A gente não apenas lê o seu poema, a gente sente, vive. Lindo! Bjs

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