Soneto do pescador

Tenho vida sofrida, solitária

E posso até morrer na vil procela

Barco a tormenta fácil esfacela

A natureza é autoritária.

Pobre, visto bem pouca indumentária

O vasto mar não tem grade, cancela

O meu trabalho é a minha cela

Pois, sou da classe baixa, proletária.

O que tenho é pouco quase nada

Porém, luto com fé muito me empenho

Mas, não sou criatura alienada.

Sei que pouco recurso nisto obtenho

Mas, tenho honesta índole obstinada

Tudo que conquistei foi com meu lenho.

 ILÁRIO MOREIRA

 .

05/09/2017

 

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Comentários

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    • Obrigado, poetisa amiga, pela visita e comentário gentil, fico muito grato. sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!

  • Muito lindo, aplausos! Abraços, amigo Ilário.
    • Obrigado, poetisa, pela visita e comentário gentil, fico muito grato. Abraços, paz e Luz!!!

  • 3681760?profile=original

    • Obrigado, poetisa amiga de além-mar, pela visita e comentário gentil, fico muito grato. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!

  • Belíssimo ! Maus aplausos de pé ! Bravoooooo !

    • Obrigado, poeta, grato pela visita e comentário gentil. Abraços, paz e  Luz!!!

  • Não tenho palavras, só aplausos!

    • Obrigado, poeta amigo, pela visita e comentário gentil, fico muito grato. Sou seu fã. abraços, paz e Luz!!!

  • Rimas e métrica perfeitas, Ilario! Lindíssimo soneto! Bjs

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