Te quero tanto! tanto....

Oh! quero-te tanto, tanto...
que lua corre ao teu encontro,
suplico aos céus em grande pranto,
quem sou eu, senão um morto .

 ....
Sou um mendigo moribundo,
de estômago vazio de tanto castigo,
minhas lágrimas são o fim do mundo
inundando o meu jazigo.

 ....

A minha necessidade é sofrimento,
é agonia que sangra,
o flagelo é pigmento,
que o meu corpo não anda, desanda.

 ....
Procuro-te nos bosques ao relento,
iluminado por ti minha estrela,
a paixão e a fúria do vento,
escureceu a minha nobre alma e serena .

 ....
Sou alguém que cai desamparado,
despedaço a minha emoção,
ficando o meu coração desancorado,
afogando-me na solidão.

 ....
Sou pena solta a voar,
sou fogueira que se apagou,
pingo a pingo me estou a matar,
por uma flor que secou e murchou.

 ....

Cristina Maria Afonso Ivens Duarte

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Cristina Ivens Duarte

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