TODOS MORTAIS

Assim, eu fiz o meu caminho
Pisando em flores e cultivando espinhos
Quando se tem asas o céu curva-se ao chão
E não há limites pra quem tem o sol nas mãos

E por achar que não estava sozinho
Alcei tantos vôos feito passarinho
Sem pressa nenhuma para (re)pousar
Fazendo do espaço meu tempo e lugar

Argolas não prendem os pés de quem voa
O espaço abre os braços e acolhe os pássaros de vida atoa
Até que a noite lance os seus sinais
Pra que eles percebam que são todos mortais

Todos mortais... Entre tolos mortais.

(Petronio)

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Comentários

  • 3640303?profile=original

  • Gostei da reflexão sobre a existência e o tempo que se perde com bobagens. No fim todos tem o mesmo fim. Parabéns!

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CPP