Ao observar aquela criança
Num rosto sofrido e sentido
Vi no portal com fendas profundas
A lágrima perdida escorrendo sem fim. (pela face)
Nem choro, nem velas,
Nem sentimento algum
Apenas um frenético silêncio
Perdurava no tempo e espaço.
A agonia presente
De um presente distante
Mostrava agora a vida
Que apenas vivia por viver.
A criança chorava
Um chorar melancólico e triste
Que embrutecia sua existência
Perdida e negada para sempre.
JÚLIO CESAR - JC BRIDON
26/06/2015 - 16,55 hs.
Comentários
Poema triste, mas real, concreto. Parabéns, Julio! Bjs
Triste realidade. Parabéns pela reflexão, Júlio.
Sem palavras, grande Júlio.
Beijos amigo.
Parabéns.