Um Rio
Um rio sem margens, sem água
Um rio sem peixes, nada
Não se nada, nem quer que se deixe
Navegar
Um rio suave, sem espumas
Como a fria morte da razão
Um rio disforme, seco sem vida
Onde a alma jaz perdida
Envolta na mais pura
Escuridão
Alexandre
Comentários
Caro poeta Alexandre, lindos versos. Tenho um texto que se chama UM RIO QUE JÁ FOI CHAMADO DOCE. É a violência contra nossos frágeis rios. Um abraço.
Lembrei do Rio Doce. Foi assim que a a irresponsabilidade o deixou, morto.
Lindíssimo poema.
Destacado!
Parabéns, poeta, belos versos, paz e Luz a você!!!